01/09/2005

Alma Sincera...

Tu, alma serena – alma sincera
Que… em teu canto me acolheste,
Viste no pranto…no mundo agreste
As notas soltas que eu aprendera.

Serão bem pouco do que soubera…
Serão constância do que vivi?!
São o que ignoro, o que esqueci
As notas soltas que eu aprendera.

Deste-lhe a vida – que jamais dera
Talvez o rumo, por ousadia!!!
Trouxeste à tona, à luz do dia
As notas soltas que eu aprendera.

Tu…e só tu – alma sincera
Lhe deste o norte neste caminho
Escreveste em folhas de pergaminho
As notas soltas que eu aprendera.

Hoje sou vento d`alguma era
Um simples galho no velho monte
E…no lusco-fusco do horizonte…
As notas soltas que eu aprendera

Enfim…sou nada nesta quimera
E assim procuro sem veleidade
Viver, sonhando, com humildade
As notas soltas que eu aprendera.


João Catarino Ribeiro

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