"A solidão é escura,Negra e sombria,
Uma verdade bem dura,Uma verdade bem fria.
A solidão também mata,Fere, pisa e destrói,
Uma ferida que maltrata,Uma ferida que dói.
É um pensamento que assusta,É um medo que vive,
Uma doença que barafusta,Uma doença que tive...
Tive, tenho e terei...Pois nunca cura haverá,
Dela me escondo e esconderei,Mas sempre (ela) me encontrará.
Quero continuar a viver,A minha vida não é tão má,
Mas ela faz-me morrer,É uma pedra que em mim há.
A solidão é essa pedra,E bem dura, por sinal,
Eu bem a tento destruir,Mas fica sempre igual.
É semelhante a um fracasso,Essa solidão relutante,
Tudo o que fiz e agora faço,É no fim, fracassante...
Tanta tristeza me afunda,No meu pranto de lágrimas mortas,
Deixa em mim essa mágua profunda,De ter fechado todas as portas..."
Autor Desconhecido
03/10/2006
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