18/07/2005

Procurei...

Procurei com o que restou de minha voz
Reinventar a maravilha da palavra amor...
Um amor intocável e impenetrável pela dor.
Desejei um amor que não doesse
Coloquei apenas a beleza desse sentimento
Castrei-o da vil dor e de tudo o que fosse castrador
Da real vertente do homem... Da qual é construtor...
Apaguei todas as minhas más recordações
Tanta dor que até para fugir me faltava coragem.
Tanto amor que quase é vadiagem.
Tantos... tantos... e tão pouco.... tão pouco!!!

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